Sinopse

Amar ao crepúsculo recria um dia do Mosteiro de Tibães. No domingo, 19 de março de 2023, Dia do Pai, Bernardo Solnado de Castro, um discreto desempregado, chega cedo ao mosteiro beneditino para uma visita que ele nem supõe que mudará a sua vida. Neste único dia, e até ao pôr do Sol, percorrerá o edifício, e depois a Cerca, interagindo com o espaço e com a atmosfera do lugar, fazendo uma profunda análise à sua existência, questionando a sua condição de ser humano. Refletindo, interrogando-se, viajando ao passado, entrecruzam-se vidas de pessoas que vagueiam por Braga, e também pelo Porto, que conversam, que discutem, que se alegram, que se desiludem, umas que se lançam de cabeça ao quotidiano, outras que dele tentam desesperadamente fugir, e que simplesmente levam a sua vida.

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COLEÇÃO “NARRATIO”

Gramática das coisas

Sobre o autor

João Nuno Azambuja

João Nuno Azambuja

Professor de História e Ciências Sociais | Escritor

João Nuno Azambuja nasceu em Braga, em 1974. Estreou-se na literatura com o romance Era uma vez um homem, obra que lhe valeu, em 2016, o Prémio Literário UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa).

Dois anos depois, em 2018, publicou Os Provocadores de Naufrágios, pela editora Guerra & Paz, onde viria também a lançar, em setembro de 2019, o romance Autópsia.

Licenciado em História e Ciências Sociais, João Nuno Azambuja participou por iniciativa própria em diversas escavações arqueológicas realizadas em Portugal. Após um breve período como professor de História, integrou as tropas paraquedistas, onde exerceu funções de comandante de pelotão. De regresso à vida civil, dedicou-se à escrita e fundou, em Braga, um bar de inspiração celta, espaço que se tornou palco de concertos de algumas das melhores bandas ibéricas desse género musical.